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"A um designer cabe apenas em sua vida servir sem medidas onde o limite é ditado pela criatividade" (*Franjinha*)

sábado, 16 de julho de 2011

Namoro, é tempo de quê?

Como esse tema é interessante... mas que na prática há muita confusão e muitos "pré-julgamentos"

Como esse tema sempre me interessou, e sempre namorar para mim é algo enriquecedor, como todos os relacionamentos, sendo amizade, irmandade, filhos para com pais, etc,  e que eu busco sempre cada vez mais aprender com todas as experiências de relacionamentos que vivo em minha vida para um dia em uma escolha definitiva viver intensamente, eu vejo o namoro como essa busca de uma escolha definitiva, escolher uma pessoa para estar comigo para sempre. E isso não é qualquer coisa, é sério. Mas é claro, que nem sempre acertamos nos primeiros namoros que temos na vida. Tem muita gente que na primeira escolha, no primeiro namoro, dá certo. Mas tem muitos que namoraram bastante, mas ainda tem dificuldades, ou ainda não "achou" a pessoa certa. O segredo aí, como nossos avós, nossos pais e pessoas que já tem uma certa experiência (e credibilidade) dizem que não precisa se afobar, que é com paciência e sem ansiedades , um dia descobriremos a pessoa. Temos que tomar cuidado é com querer tudo rápido e não esperar se demorar nas coisas. É como sempre falado e pouco absorvido, pouco pensado, quando ouvimos essa frase: "As demoras de Deus aumentam mais ainda nossa fé" Porque? Você se pergunta... 
Porque ainda não chegou o momento certo, e se não chegou é porque esse momento certo, a pessoa certa, a coisa certa, enfim, o que você esteja procurando , buscando, esperando que aconteça, está sendo reservado no momento certo para você. Não se desespere!
E essa é a chave, aprender com os "bucadinhos" da vida, para maior amadurecimento, e quando enfim você alcançar o que almeja, em qualquer area da vida, você irá alcançar no seu melhor momento, com o amadurecimento que você não tinha antes. São se afobe! É pior, você perde a graça do momento de hoje, pensando no amanhã!

O mesmo se percebe na experiência de vida que é o namoro, precisa vivê-lo de verdade, pois senão perde o melhor do momento e até o amadurecimento que poderíamos adiquirir com o outro que se conviveu, não adiquire. Pensa somente em si próprio, com o que pode ganhar desse namoro...e namoro não é para isso...namoro é troca... e sobre isso que o texto abaixo fala...Não são teorias....e sim vivências passadas adiante! Quem vive, que absorve de verdade o vivência do relacionamento com as pessoas entende, que o namoro é uma troca: um cuidar do outro ...
Então, boa leitura!

FORMAÇÕES

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Namorar é tempo de quê?

Tempo de brigar e reconciliar-se e de não representar
O namoro é uma experiência única e vivamente enriquecedora. Com ele muitos se empolgam e não poucos o procuram com ansiedade e o esperam com inúmeras expectativas. Ele ajuda o ser a colocar para fora o que tem de melhor, também o ensinando a bem acolher o que de bom o outro pode oferecer. Enfim, tal relacionamento se constitui como experiência singular e rica de ensinamento. Contudo, ele pode também se tornar traumático e confuso se não for experienciado com o devido tempero e maturidade.
Maturidade para ganhar e perder, para dar e receber… Quem entra em um namoro querendo somente ganhar já começou a perder. Esse relacionamento não poderá, de fato, acontecer se desde o seu início nele não existir um sentido de entrega e doação em favor do bem do outro. Sem o respeito, que nos faz compreender que o outro não é um "poço encantado" onde satisfazemos todos os nossos prazeres egoístas, o namoro não poderá se solidificar, ficando assim impedido de lançar as bases para um relacionamento estável – feliz – e duradouro.
O namoro é, com exatidão, um tempo de conhecimento e interação mútua. E é necessário que seja assim. É tempo de crises, de deparar-se com as diferenças que constituem "um outro" que não sou eu, e que por isso não pode ser por mim manipulado (alienado). Quem não emprega tempo e energias neste processo de conhecer, deixando-se conhecer, acabará colocando o futuro do relacionamento na rota do fracasso e de uma ampla "irrealização".
Namoro sem crise, sem conhecimento e confronto de diferenças tende a se tornar – ainda que disfarçadamente – um esconderijo de múltiplas formas de superficialidade e descompromisso. Quem não faz a experiência de realmente conhecer a quem namora no seu melhor e pior – encantando-se e decepcionando-se – correrá o sério risco de não suportar a dureza manifestada pelo real, depois do casamento já concretizado.
Quem, no tempo de namoro, conhece somente o "corpo" (do outro) e não a "pessoa" por inteiro poderá, em qualquer alvorecer, deparar-se com a infeliz descoberta de que se casou com um (a) desconhecido.

Namoro é o momento de entrar em crise e dela juntos sair. É tempo de brigar e reconciliar-se, é tempo de não representar. Quem assume esse relacionamento acreditando "ser de vidro" – não resistente ao impacto do cotidiano – não entendeu o que significa amar e ser amado e quais são as exigências que brotam deste ofício.
Confronto de diferenças não é sinônimo de desamor, mas de autenticidade. Estacionar nas diferenças, permitindo que estas ditem definitivamente as regras da relação é, sim, o sinal do desamor em estado de constante vitória. Este encontro – que em momentos "desencontra" – oferecido pelo namoro é um momento único e determinante para o futuro do casal e da família. Por isso, precisa ser bem vivido e digerido com respeito e autodoação que desafiem a atual lógica utilitarista, que cada vez mais fabrica centenas de uniões fragmentadas e inexistentes (apenas aparentes).
Com as bases solidificadas em uma madura compreensão do que seja o amor – protaganismo de identidades e não ensaio de representações… – o namoro poderá crescer e se tornar, de fato, o fundamento para o futuro de uma família verdadeiramente feliz e centrada no essencial da vida.

Foto
Diácono Adriano Zandoná
verso.zandona@gmail.com
Adriano Zandoná Adriano Zandoná é diácono e missionário da Comunidade Canção Nova. Formado em Filosofia e Teologia, está atualmente se preparando para a Ordenação Sacerdotal. Apresenta os programas “Em sintonia com meu Deus” – diariamente, pela TV Canção Nova – e “Viver Bem” – aos finais de semana, pela Rádio Canção Nova AM 1120
twitter: @DiaconoAdrianoZ
http://blog.cancaonova.com/adrianozandona

11/07/2011 - 08h30

Um comentário:

Anônimo disse...

Poxa, esse post me relembrou desse detalhe, que nem sempre tudo que queremos na hora que bem entendemos, é para o nosso bem. As demoras de Deus realmente valem a pena, pelo que li, poder aprender realmente como encarar o namoro, não pensar só em mim...pois senão é melhor nem começar. Mt bom, amei o post, realmente esse período que não estou namoro vou procurar buscar orientação espiritual, orar bastante, me cuidar, pessoalmente, observar como estar minha afetividade e sexualidade, como eu administro isso, senão no meu namoro vou levar ..e mesmo que leve, tenho que me segurar nos meios que a igreja nos mostra para seguir confiante e sempre de cabeça erguida mesmo nas quedas...Muito show esse post!